O certo e errado na hora de procurar um emprego!

Hoje mais de 80% das pessoas não sabem a forma correta de se portar em um processo seletivo, com isso acabam deixando de lado a imagem pessoal, o vocabulário, a postura, entre outras coisas fundamentais para a aprovação de um candidato para uma vaga de emprego.

Não é possível afirmar que existe uma forma correta de se portar em um processo seletivo, até porque existem vagas que não necessitam de uma roupa formal, por exemplo, porém ainda exigem educação, boa comunicação e principalmente comprometimento.

Hoje o mercado é muito competitivo, tanto para as empresas que tem dificuldade de encontrar pessoas, quanto para os candidatos que participam de milhares de processos e sentem dificuldade de entender qual a melhor proposta naquele momento.

Mas afinal, o que é certo ou pelo menos, o mínimo que pode ser feito?

Acompanhe as próximas postagens:
  • Currículo: Vitrine Profissional
  • Recebi uma ligação para participar de um processo seletivo, e agora?
  • Como me comportar em uma entrevista de emprego.
  • Com que roupa eu vou?
  • Outras dicas importantes.
Um abraço,

Juliana





Recrutamento e Seleção: Um momento de esperança ou de indignação?

Por trabalhar como psicóloga organizacional, muitas pessoas conversam comigo sobre processos seletivos em que estão participando e só tenho escutado reclamações e algumas muito graves!

O R&S é um processo muito antigo, que se iniciou nos quartéis para recrutar soldados pelo seu tipo físico e saúde, porém hoje através de vários autores e um deles muito conceituado, Idalberto Chiavenato, houve uma grande transformação no processo de seleção de pessoal, que explanam nos candidatos suas competências técnicas e comportamentais com técnicas atualizadas para que se tenha maior confiabilidade do processo.

Contudo, não foi só o conceito de selecionar pessoas que mudou, mas o mercado, a exigência e principalmente um fator que tem prejudicado milhares de pessoas: a pressa! E com ela falta de feedback aos candidatos, convocações de pessoas que não tem o mínimo perfil para a vaga em questão, descaso com candidatos no próprio momento da seleção e falta de ética, muita falta de ética!!!

Só que tenho que defender o lado de algumas boas organizações que fazem excelentes processos seletivos, às vezes longos e muito criticados pelos candidatos, mas são esses os processos que tem a menor probabilidade de erro.

Portanto acredito que os dois lados da moeda estão errando por aí, as empresas em darem pouco valor ao tempo gasto com os processos seletivos e os candidatos que pecam em pontos como postura, falta de ética ao criticar empresas em que trabalhou, reclamar por ter que ir até a empresa para um teste...entre outros.

E o que fazer?

As empresas devem estudar mais, buscar informação e dedicar tempo, muito tempo para selecionar as pessoas que farão parte de seu organograma e para os candidatos vai uma dica: seja ético, sincero e principalmente profissional, não adianta apenas ler um artigo como esse se empolgar e depois relaxar. Procurar emprego é mais difícil do que imaginamos e para conseguir o trabalho tão desejado é preciso formação técnica e comportamento adequado nas situações do dia a dia!

Um abraço,


Violência no casal

Diversas vezes já me deparei com pessoas que sofrem ou sofreram agressões no relacionamento. O que me despertou a vontade de estudar sobre o assunto é a vontade de ajudar essas pessoas a entender o porquê entraram nesse relacionamento, se mantiveram nele e na maioria das vezes não conseguem sair.
Hoje, no Brasil e no mundo, a maioria das vítimas de agressão doméstica são as mulheres (a cada 3 minutos uma mulher é agredida no Brasil), porém muitos homens sofrem agressão psicológica ou física de suas companheiras.
Esse assunto é longo e falarei sobre ele em mais de uma postagem, mas para iniciar esta conversa acho importante apresentar os tipos de agressão que podem acontecer em um casal (HIRIGOYEN, 2006):
Violência Psicológica
Violência Física
Violência Cíclica x Perversa
Hoje vou explanar a violência psicológica, que segundo as vítimas é a mais dolorosa e difícil.
Existe uma ligação entre a violência psicológica e a física, pois antes do agressor partir para a violência física ele faz pressões psicológicas na vítima.
Existem alguns eixos que fazem parte da agressão psíquica, são micro violências, que na maioria das vezes passam despercebida pelo agredido ou ainda é justificada por ele, mas são essa pequenas agressões que causam o dano maior.
A primeira delas é o sentimento de posse, no qual o agressor se sente dono da vítima, ele quer sempre que tudo esteja sob seu controle. A vítima tem que agir de acordo com o que ele quer, não causando nenhum dano. Seus movimentos parecem sempre ser calculados, pois algum deslize pode trazer conseqüências, como uma agressão física.
Vigiar, dirigir, controlar... essas são as palavras-chave desse relacionamento.
Como conseqüência disso a vítima se torna uma pessoa isolada, parando de trabalhar, de se encontrar com amigos e até mesmo com sua família. E este isolamento é causado de várias formas: retirada do telefone, bloqueio da internet, trancar a pessoa em casa, invasão da privacidade de todas as formas, entre outros.
Se existe então, todo este controle não poderíamos deixar de citar um dos mais presentes e talvez o maior causador de todas essas agressões, o ciúme patológico.
E tudo isso causa um assédio moral à vítima que pode passar horas sendo interrogada pelo agressor para ser testada, para verificar se a mesma não está mentindo.
O propósito de quem agride é atingir a auto-estima da pessoa. É fazer com que o agredido pense que realmente só pode viver nestas condições e que sem ele jamais conseguiria ser feliz.
E estas ameaças, indiferenças afetivas, jogos de intimidação, fazem que a violência psicológica prepare um terreno de desmotivação, alienação e submissão para que, na maioria das vezes, aconteça uma agressão física.
Até a próxima!
Um abraço,
Juliana

Carência Afetiva

Existem hoje muitos casos clínicos em que o paciente é totalemente dependente do outro. De um namorado, de uma amiga, dos pais, irmãos, filhos...Mas com certeza a maior porcentagem está nos relacionamentos amorosos.

Ter outras pessoas ao nosso redor, amigos, familiares, um namorado, uma companheira. Isso tudo é muito saudável, faz bem e faz parte da vida!

Só que infelizmente não são todas as pessoas que levam isso como algo natural, talvez por problemas psíquicos, por personalidades patológicas ou ainda por carência ou dependência afetiva e é sobre este último que gostaria de falar um pouco.

Existem pessoas que vivem sua vida através do outro, que dependem deste outro para fazer suas escolhas, para caminhar, para respirar, para viver!

E se sou assim o que devo fazer?

Primeiro, se você reconheceu que é assim o maior passo já foi dado. Normalmente pessoas com carência afetiva não reconhecem e justificam seus atos, sempre existe uma desculpa para o que está sentindo ou fazendo.

Depois do reconhecimento talvez o melhor seja procurar a ajuda de um terapeuta, mas você pode se ajudar antes disso. Procure se conhecer melhor, pois quem vive pelo outro é sempre o outro e acaba esquecendo suas vontades, desejos, hobbys...

Faça o que gosta, se conheça melhor...

Um abraço,
Juliana

A Imaginação Infantil

Lendo essa semana a revista Pais e Filhos, da Editora Manchete, me deparei com uma reportagem muito legal sobre Troca de Papéis, na qual uma pesquisadora (Elvira Souza Lima) e um psicólogo (Francisco Igliori Gonsales) falam sobre o mundo da imaginação das crianças e como os pais podem ajudar seus filhos neste caminho encantado.

Essa reportagem me fez lembrar várias cenas que já vi entre pais e filhos e você mesmo já deve ter visto "Não quero que você mexa nas minhas coisas", "Não é para passar o batom da mamãe", entre outras frases que escutamos por aí.

Ok! Não podemos também dizer amém a tudo, tudo tem limites e concordo plenamente que existem coisas que as crianças não poderão mexer mesmo. Mas será que vocês, pais e mães, não tem dito muitos nãos aos seus filhos?

A imaginação de uma criança traz a ela não apenas o mundo encantado, mas a ajuda a se desenvolver na fala, no pensamento, nas descobertas... separe um par de sapato mais velho, uma blusa que nem usa tanto ou ainda aquela gravata que é bem antiga e deixem seus filhos serem o papai ou a mamãe por algum tempo. Insentive as brincadeiras, faça fantasias com eles ou mesmo compre uma ou outra.

Quando você brinca com seu filho muitas coisas podem acontecer, inclusive a aproximação entre ambos!

Solte a criança que tem dentro de você e brinque!!

Um abraço,
Juliana